Recentemente, pesquisadores da Universidade de São Paulo desenvolveram uma nova tecnologia para o processamento de minérios. Eles acreditam que seus estudos poderão revolucionar a mineração, uma vez que os procedimentos para extração de metais, principalmente do cobre, são sustentáveis e menos poluentes. Futuramente, a tecnologia ainda poderá ser empregada na área médica, com a possibilidade de mediar o transporte de drogas pelo nosso organismo.
Veja o vídeo a seguir, no qual o professor Henrique E. Toma explica com detalhes a nova tecnologia desenvolvida:
https://www.youtube.com/watch?v=I-MmIL0DaaM&feature=youtu.be
Segundo o professor Toma, entre os benefícios do uso desse novo método para obtenção do cobre “está a possibilidade de executar todas as etapas em um único procedimento sequencial, no mesmo reator operando em condições ambientais, dispensando o tradicional uso de extração com solventes orgânicos, tratamentos ácidos e etapas de concentração, além de diminuir a produção de rejeitos”.
No vídeo, é possível observar que o cobre é extraído utilizando-se nanopartículas magnéticas (NPm) reutilizáveis, uma vez que os íons desse metal dissolvidos se ligam às NPm e essas são atraídas para a superfície de um eletrodo sob ação de um ímã.
Nessa perspectiva, percebe-se que grande parte dos alunos acredita ser necessário entender os aspectos gramaticais, preocupando-se em estudar as normas da língua. Contudo, apesar da relevância da gramática, não é o seu domínio que proporcionará, de fato, o aprendizado daquilo que é mais importante: a noção dos indivíduos enquanto seres comunicativos, que utilizam a linguagem, notadamente, para a interação social.
Assim, o Português precisa ser considerado em suas variações, assim como segundo as funções que possui em determinado contexto; é apropriado compreender a gramática apenas como uma aliada na enunciação, que contribuiu para a relação dos sujeitos e produção do saber.
A prova de Linguagens do Enem demonstra que é imperativo estar atento ao conhecimento de mundo, à interpretação dos fatos cotidianos, ao uso da língua como manifestação da voz que será empregada como um dos instrumentos para o exercício da cidadania e para a manifestação cultural.